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domingo, 18 de setembro de 2011

Carajás, porque emancipar?

O sonho por autonomia e independência povoa o imaginário da sociedade desde os mais remotos tempos e era concretizado a custa de sacrifícios. Nos tempos atuais, esse desejo é amparado nos pilares da democracia moderna e participativa. No Brasil, a partir de agora, começando por Carajás e de Tapajós, é a população quem decide se um estado deve ser desmembrado para criar outras unidades. E o faz através de um plebiscito, diferente de uma eleição convencional apenas pela simplicidade da resposta (“sim” ou não”). Para que isso aconteça, no entanto, é preciso levar em conta as razões históricas que alimentam o desejo popular e a constatação de que o processo emancipacionista está maduro e respaldado em diversas variantes sociais e econômicas. Este é, sem dúvida, o caso de Carajás cuja viabilidade se sustenta em todos os indicadores.

A luta pela emancipação de Carajás está enraizada na aspiração de milhares de brasileiros _ paraenses e migrantes _ que nas últimas décadas se transferiram para o Sul e Sudeste do Pará em busca de trabalho e renda ou de empreendedores que enxergaram na região perspectivas de crescimento econômico para seus negócios.

Um deles é o extrativismo mineral, que vem já vem desenvolvendo e gerando divisas para o Brasil, mas que tem no horizonte a perspectiva de transformar o Sudeste e o Sul do Pará num dos maiores pólos minero-siderúgicos do mundo. Nos próximos três anos o setor deve investir no Carajás algo em torno de R$ 33 bilhões, gerando cerca de 63 mil empregos.

A viabilidade econômica do Carajás está também em outros indicadores econômicos, como a geração de energia elétrica através de usinas construídas e em fase de construção. Para se ter uma idéia, apenas a Hidrelétrica de Tucuruí abastece atualmente todo o Pará e ainda cede ao país um farto excedente, estimado em 88% da produção atual.

A geração de energia, facilitada abundância de recursos naturais das principais bacias hídricas do mundo será motor de desenvolvimento para a região e, também, garantia de que o Brasil poderá crescer sem os sobressaltos que atemorizam investidores.

O agronegócio, com cerca de 11 milhões de cabeças de bovinos, é outro segmento que garante o crescimento. Além de carne para os mercados internos e externos, o agronegócio agrega uma forte produção de frutas.

Juntos, os setores econômicos do Carajás representaram, em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008, 55,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e 50,7% da arrecadação do ICMS de todo o Pará.

Na comparação entre todas as receitas e despesas, em dados atuais, o novo estado tem um superávit primário de quase R$ 1 bilhão e capacidade de endividamento superior a R$ 3,1 bilhões.

Os alegados custos de instalação e manutenção da máquina pública se transformarão em investimentos. A solução de demandas sociais reprimidas aproximará o estado do cidadão e levará a segurança jurídica que atrairá novos empreendimentos.

Além da qualidade de vida, a criação do Estado do Carajás vai aproximar o governo da população, levando educação, saúde, segurança e demais serviços públicos que hoje não chegam porque o braço do governo não alcança a região.

O crescimento econômico e os benefícios à população, transformaram os novos estados do Mato Grosso do Sul e de Tocantins em laboratórios a céu aberto para se estudar os reais efeitos da autonomia administrativa e política. Tanto os Estados-Mãe quanto os novos cresceram. São exemplos de como a emancipação pode funcionar como instrumento de transformação econômica e social.

A criação Carajás é também um projeto nacional. Estrategicamente localizado, o novo estado terá papel fundamental no desenvolvimento sustentável da Amazônia, dentro de uma nova configuração da geopolítica brasileira.

Com o desmembramento, o Pará não perde. Além de ficar com a parte da economia mais organizada, o estado ficará desonerado de investimentos na região, podendo canalizar seus recursos para suprir carências em outras locais, como a região metropolitana de Belém. Com o novo traçado, o Estado-Mãe ficará com um território do tamanho de São Paulo.
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